Sardinha esgotou logo de manhã na lota de Matosinhos

Centro e cinquenta cabazes de sardinhas, com cerca de 20 quilos cada, e muitos outros de cavalas e carapaus.

Às 10 horas, já não havia sardinha para ninguém na lota de Matosinhos, restando os armazéns de peixe congelado para quem procurava. Os cabazes foram vendidos entre 68 e 90 euros na lota, mas no mercado chegaram aos 200 euros.
“Anteontem, na costa de Peniche, detetou-se um grande cardume. Como não há sardinha em mais lado nenhum, foram para lá 40 embarcações de todo o país”, relatou, ao JN, fonte da Docapesca. Cumprindo o limite de quota imposto por legislação, cada barco só conseguiu vender 166 cabazes de um total de 6640. Os preços oscilaram entre os 60 e os 120 euros por cabaz.
“As sardinhas pescadas em Peniche foram vendidas, no caso de Matosinhos, durante a madrugada, esperando-se que de manhã houvesse mais. Só se conseguiram 150 cabazes. Ás horas estava esgotado”, acrescentou a mesma fonte.
Porém, os preços não foram inflacionados nos hipermercados, sabendo-se que na cadeia do Continente era vendida a 6,99 por quilo (dez sardinhas em média), quando na terça-feira passada estava a 7,99 euros.
No mercado de Vila do Conde os preços eram altos: 10 euros o quilo da fresca, 4,5 a congelada.
“Sabemos que no Algarve, Figueira da Foz e em Aveiro o cenário é idêntico. Admito, porém, que no_Porto, por alturas do São João, esta escassez faça elevar os preços do peixe destinado aos consumidores”, referiu a fonte da Docapescas em Matosinhos.
A verdade é que já na terça-feira se falava nas Fontainhas,_Porto, que a dose (seis sardinhas e batatas) custaria 17,5 euros), mas alguns restaurantes apostavam em doses que não ultrapassavam os 10 euros.

 

fonte: Jornal de Notícias, 23.06.2017

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